Friday, March 29, 2013

Se eu fosse Primeiro-Ministro...

Após ver as movimentações da política na TV, e de toda a gente criticar o Primeiro-Ministro ou os seus Ministros, por tudo e por nada, como manda a tradição Portuguesa, pus-me a pensar no que eu faria se fosse Primeiro-Ministro de Portugal, sem restrições, sem agradar a gregos e a troianos, tendo sempre em mente o melhor para o País em termos colectivos e não individuais, e por fim, nem tão pouco sou um democrata...

Aqui ficam algumas medidas que eu implementaria:


- Fim do financiamento estatal aos partidos, sejam grandes ou pequenos, os partidos devem ser auto-suficientes pelos seus próprios meios;

- Fim das regalias dos Ministros, vivem com o seu ordenado normal como toda a gente;

- Fim da chamada "República Parlamentar", deixaria de haver um Governo e uma Oposição, o Governo eleito teria local próprio de trabalho nas suas instalações existentes e implementaria as medidas que tem a implementar desde que esta respeitasse a actual Constituição, fim dos deputados, assentos parlamentares e respectivos custos associados;

- Presidente da República e Primeiro-Ministro passariam a ser um único cargo, fim do jogo do "rato e do gato";

- Ministros dos vários Ministérios trabalhariam em conjunto com pessoas conceituadas das respectivas áreas;

- Fim dos Sindicatos e demais grupelho do mesmo estilo, associações de trabalhadores dialogariam directamente com uma equipa do Governo criada para esse efeito;

- Fim do Rendimento Social de Inserção (RSI) e demais subsídios da subsídio-mamadeira;

- Saída da União Europeia e do Euro, criação de moeda nacional própria com valor baseado no ouro e não na dívida;

- Aposta forte no emprego jovem, no Mar, Pescas, Agricultura e Tecnologia, economia baseada na Tecnologia (estilo Japão ou EUA anos 70/80) ao invés das obras públicas;

- Pensões e ordenados públicos acima de 2 mil euros variáveis em função do PIB, ordenados e pensões mais baixas protegidas e aumentadas gradualmente caso as circunstâncias o permitam;

- Limitação ao máximo das importações, se determinado produto existe em Portugal, deverá ser prioritário a sua comercialização internamente e exportar o seu excedente;

- Incentivo ao investimento e criação de empresas de produtos e serviços em falta;

- Implementação de uma filosofia 'Europa das Nações' e não a 'Nação Europa' como a conhecemos;

- Incentivo ao boicote a produtos extra-Europeus e comercialização intra-Europeia;

- Privatização de empresas públicas com prejuízo e manutenção (ou nacionalização) de pelo menos uma empresa-chave em cada sector, de forma a controlar a concorrência e actividade económica dessa área;

- Bancos e demasiados sectores da área de alto risco, estão por sua conta e risco, se tiverem prejuízo vão à falência. Finito;

- Penalizações graves para presidentes e conselhos de administração de empresas que apresentem insolvência com facturação superior à dívida;

- Fim do direito à greve, mesma história que os sindicatos, associações de trabalhadores dialogam directamente com uma equipa do Governo criada para o efeito;

- Política de atribuição de nacionalidades jus sanguinis ao invés da actual jus solis;

- Reforma no sistema prisional, fim das prisões perpétuas e inclusão da pena de morte, prisioneiros pagam a sua "estadia" na prisão com trabalho ao invés de ser o Estado a arcar com os custos todos;

- Fronteiras fechadas, expulsão imediata de todos os imigrantes ilegais, entrada apenas com visto;

- Estritamente proibido qualquer comercialização ou consumo de drogas ilegais;

- Proibição da homossexualidade e aborto;

- Fortes incentivos à taxa de natalidade;

- Combate à desertificação e envelhecimento do interior do País;

- Regresso do Serviço Militar Obrigatório, pese adaptado a um modelo moderno;

- Criação de Brigada Anti-Corrupção com poderes absolutos dentro do seu âmbito de actuação, independente do poder político;

- Testes de captação de talento no fim do ensino básico, secundário orientado para uma vertente mais direccionada;

- Vagas no Ensino Superior proporcionais ao que o Mercado pode absorver no momento, com uma margem com base em previsões estudadas. Fim de décadas a formar pessoas em áreas onde não há emprego;

- Redução drástica de funcionários da função pública, bem como avaliações a todos, sem excepções;

- Aumento de poder às forças da autoridade e reforço do equipamento necessário;